A segunda temporada de The Handmaid's Tale vem apresentando episódios mais cruéis do que a primeira, do episódio quatro separamos alguns dos momentos mais importantes. Leia ainda a review completa do episódio neste link.

A volta de June ao Centro Vermelho

A liberdade estava tão perto para June, não mais. A heroína está acorrentada a uma cama no Centro Vermelho, saindo de sua mente com tédio e supervisionada por Tias a todo o momento. Tia Lydia parabeniza "Offred" por comer bem, e a resposta de June deixa claro que seu espírito não mudou, ao menos por enquanto: "É June. Você sabe a por** do meu nome". Naturalmente isso irrita Tia Lydia, que passa a apresentar a June duas opções: ou ficar acorrentada lá até dar a luz ao bebê (depois disso será executada), ou voltar para a casa dos Waterford; June, a contragosto, escolhe a segunda.

Uma volta tensa com Serena Joy

Depois que ela volta para Serena e o Comandante, June descobre que eles estão encobrindo sua ausência dizendo às pessoas que ela foi sequestrada por rebeldes. Isso não significa que tudo está perdoado, no entanto. Serena depois segue June até seu quarto e começa a estrangulá-la em retaliação pela fuga, furiosa porque June desapareceu por 92 dias. Ela libera seu pescoço bem na hora para June recuperar o fôlego, e diz: "Serena lembre-se, enquanto meu bebê estiver seguro, o seu também estará." O bebê é sem dúvida uma referência a Hannah, que Serena deixou que June visse brevemente na primeira temporada.

Atualização do Mayday e algumas cartas

No final da primeira temporada, June dá a Rita um monte de cartas de mulheres que foram vítimas do regime de Gilead na esperança de que alguém do Mayday recuperasse o pacote e levasse as cartas para o mundo. Infelizmente ninguém nunca veio, porque Rita devolve as cartas para June estando preocupada em ser pega com elas. Mais tarde, durante o chá de bebê de Serena Joy, June consegue conversar com a colega aia Alma sobre a organização rebelde; Alma diz que o Mayday permanece em silêncio e não está ajudando mais as aias a escapar de Gilead.

Relações com o Canadá

Como Serena Joy celebra o chá de bebê em sua casa, o Comandante tem uma saída de tiro com outros homens de alto nível do governo Gilead. O assunto do Canadá aparece, e outro comandante diz que Gilead está se aproximando para fazer com que "aliviem as sanções". O Canadá, obviamente, está decepcionado com o que a Gilead vem fazendo nos últimos anos (escravizando mulheres como gado, despojando-as de seus direitos, destruindo famílias... Coisas assim). Mas o Comandante Waterford diz que ele pode consertar a situação, se ele fosse nomeado enviado especial. O Comandante Pryce (o cara que ordena que Nick espione Waterford na primeira temporada) não parece querer que isso aconteça, e agride sutilmente Waterford sobre a aia anterior a June que se suicidou.

A outra esposa de Luke

O flashback desta semana é sobre o casamento de Luke e June, ou melhor, como o relacionamento deles começa. Como você deve se lembrar, eles originalmente ficam juntos enquanto Luke ainda é casado. Embora claramente seu amor seja genuíno, o caso é desaprovado por algumas pessoas (a mãe de June expressa sua desaprovação no episódio três, por exemplo).

A ex de Luke, de quem ele está separado há três meses, confronta June depois de uma aula de Yoga e pede para ela "recuar". Ela diz a June que ela e Luke "fizeram votos perante Deus, e isso deve significar algo... Você não pode simplesmente destruir a vida das pessoas como se elas não importassem". A culpa chega em June, especialmente depois que a ex de Luke grita que June é uma prostituta na frente de todo mundo no estacionamento. June depois conta a Luke sobre como ela se sente culpada, e ele a acalma dizendo que a ama mais do que amava sua esposa (que ele também insinua que é um pouco fora de si).

Uma verdade desoladora

Lembre-se do cara bom, o motorista de vã, Omar, que ajuda a abrigar June no episódio três? Aquele cuja casa ela é abrigada cuja esposa e filho ela conhece? Bem, acontece que Gilead de alguma forma descobriu seu papel em ajudar June. Tia Lydia leva June ao longo do caminho na margem do rio para uma caminhada, que também é o lugar onde Gilead enforca seus criminosos. Ela para June na frente do corpo de um homem que está pendurado em uma forca, e fala a ela que é Omar (aparentemente sua esposa foi forçada a se tornar uma aia, e seu filho foi dado a outra família). June fica completamente desolada quando Tia Lydia a interroga repetidas vezes: "Quem o matou? De quem foi a culpa?".

June se volta a Offred

O quarto episódio, "Other Women", pode começar com June prometendo não deixar que suas circunstâncias profundamente infelizes a desanimassem, mas no final, sua imensa culpa devastou seu estado emocional. Uma vez que ela testemunha o corpo de Omar pendurado na beira do rio, é como se toda a luz e o fogo dentro dela tivessem sido apagados. Ela promete ser a aia que os Waterford merecem, implorando-lhes o direito de ficar ("Por favor, deixe-me tentar ser boa"). A coisa que soa tão perturbadora é que, pela primeira vez, ela parece acreditar nas palavras que diz.

No final do episódio ela está tão desolada que mal reconhece a presença de Nick. A cena final é dela em algo parecido com um estado de fuga, repetindo "Fomos abençoadas por um bom tempo" repetidas vezes. Orem por June, pessoal.

Mas e você, acha que mais algum momento desse grande episódio deveria ser lembrado? Comente!