365 Dias está dando o que falar, não por ser um bom filme. O lançamento polonês da Netflix que está há dias no topo dos mais assistidos já foi taxado de "soft porn" e conta com 0% de aprovação no Rotten Tomatoes.

Até aí, mais um filme ruim pra lista. Minha irmã foi a primeira a me falar pessoalmente do filme, após eu ter lido inúmeros tweets sobre. Fui assistir e 365 Dias nem oferece tanto sexo assim, na verdade.

O mafioso italiano sequestra a mulher polonesa e a dá um prazo de um ano (365 Dias) para que ela se apaixone pelo sequestrador. Classificado em "Românticos" pela Netflix, na prática o filme tem a violência como premissa. Os problemas começam por aí, não nos é distante a história de confundir violência com amor.

Do começo ao fim, várias são as violências romantizadas. No Twitter, não é difícil encontrar alguém pedindo por um Massimo (o sequestrador) em sua vida. Ainda, a produção foi baseada no livro homônimo da autora Blanka Lipińska, que tem continuação. É provável que a Netflix continue também o filme.

365 Dias tem bons atores e cenas de sexo bem feitas, mas não passa disso, é irresponsável para com quem passa por situações parecidas na vida real. Não basta ser indicado para maiores de dezoito anos, Netflix!