As aias são uma classe de mulheres na República de Gilead em The Handmaid's Tale. Elas são, talvez, a classe de mulheres mais importante - mas também a mais oprimida - de Gilead, pois têm a tarefa de criar e, assim, fornecer mais filhos aos Comandantes e Esposas. 

O início da série, mais especificamente na primeira temporada, não é claro como as mulheres foram classificadas em aia, inicialmente na série foram apresentadas apenas as aias, as Esposas e as Marthas como classes sociais em Gilead. O livro, bem como a segunda temporada de The Handmaid's Tale procuraram aprofundar a divisão social das mulheres e dar essa explicação ao público. 

Quando Gilead foi instaurada, novas leis foram criadas. Segundo as regras em vigor, as mulheres que são destinadas a serem aias precisam ser férteis, mas que de alguma forma infringiram as leis de Gilead. Elas tem uma segunda escolha, podem ir para as Colônias, mas as mulheres normalmente escolhem a primeira, pois o contrário é morte certa nas Colônias radioativas. 

Aparentemente a sociedade Gilead tolera vários níveis de transgressões se a mulher for fértil, dado a raridade de mulheres qua ainda podem ter filhos. Caso a mulher seja fértil e não tenha cometido nenhum pecado aos olhos de Gilead, essa será obrigada a casar-se caso não tenha um marido e viver como Econopeople, uma vida mais "fácil" que das aias, mas ainda sob o controle de Gilead. 

As principais aias de The Handmaid's Tale não necessariamente cometeram crimes, mas ao ver de Gilead, pecaram contra as leis estabelecidas na nova nação. June não teria sido obrigada a ser aia caso não tivesse se relacionado com Luke enquanto ele ainda era casado com Annie. Já Emily e Moira foram classificadas como aias por serem consideradas "traidoras do gênero" tendo um relacionamento com mulheres na época anterior a Gilead.

Depois de serem "qualificadas", as aias são designadas para as casas dos Comandantes, onde sua tarefa é engravidar pelos homens, de modo a fornecer a eles e suas Esposas um filho, como já soubemos pela série.