Separamos alguns dos momentos mais importantes do episódio cinco da segunda temporada de The Handmaid's Tale. Leia ainda a review completa do episódio neste link.

Serena toma uma dura postura

Serena por momentos é controlada pela obediência cega e sem emoção de June, colocando a esposa em um plano central. A profunda antipatia entre June e Serena estava bem ali na mesa, a única chance que Serena tinha de expressar seus sentimentos. Agora, ela não tem motivos para punir ou repreender June. Ela está ficando acaba ficando louca com isso. A calmaria acaba, no entanto, quando Nick diz a ela que ele está preocupado com June. Serena se lembra do relacionamento que June e Nick tem - um que ajudou a facilitar a última temporada - e procura quebrá-lo. No café da manhã, ela se senta no extremo oposto da longa mesa do Comandante. Ele gentilmente ignora suas várias sutilezas. Mas quando ela adota a postura agressiva ao falar que que Nick tem se preocupado com June, o Comandante não reage bem, e procura fazer algo sobre isso.

O casamento pedófilo de Gilead

Os Waterford vão para um “Prayvaganza” organizada pelo Comandante, em que as aias e esposas se sentam em fileiras enquanto uma cerimônia acontece abaixo. Inicialmente não fica claro para June o que está acontecendo, vendo de cima, e Nick, que é levado para o andar principal. Mas logo fica evidente. Noivas jovens, praticamente crianças, com os rostos cobertos por véus, marcham até ficarem à frente dos homens sendo honrados. Eles, sem saber, vagaram para um casamento. Nick parece desconfortável, talvez com o coração partido, e June consegue expressar uma emoção novamente: tristeza. Para Gilead o casamento entre homens adultos e jovens menores de idade parece não importar, pelo contrário, o casamento foi realizado por um dos membros do alto escalão de Gilead, mostrando que nem adolescentes estão livres quando o assunto é procriação.

Um novo olhar às Colônias

As coisas parecem mais ruins no segundo lado de The Handmaid's Tale, as Colônias. Por um lado, isso nos dá uma chance não apenas de ver um pouco mais do ótimo desempenho de Emily, mas também passamos algum tempo com Janine pela primeira vez nessa temporada. Infelizmente, é apenas um aprofundamento do vislumbre inicial das Colônias, como Emily guia Janine através de sua desumanidade e brutalidade. Uma luz, porém, acaba brilhando através da inabalável fé de Janine em Deus. Ela tenta ver o que há de bom em uma situação inimaginavelmente ruim, o que leva Emily - uma rígida realista - à loucura. Mas se existem flores que crescem, existe um caso de amor no meio delas, Janine ainda encontra um motivo para sorrir. Ela até faz acontecer um casamento entre Fiona e Kit, a última está morrendo, para dar-lhes um momento de felicidade antes que sua chance de estarem juntas seja tirada. É um momento bonito e discreto, e a recusa de Emily em aceitar o otimismo de Janine faz um contraste efetivo.

Uma banheira de muito sangue

Se pequenas hemorragias não bastassem para levar o espectador a pensar que June tivesse perdido o bebê, uma banheira cheia de água ensanguentada deve bastar. Depois ela continua sua rotina como se nada tivesse acontecido. Rita percebe que está enfraquecendo, mas June mantém a compostura para não levantar suspeitas. E quando ela retorna do Prayvaganza, June sofre para subir as escadas, ainda sangrando. Em uma longa e silenciosa sequência, vemos ela se movendo ao redor de seu quarto, mais mentalmente ativa, conspirando, se preocupando ou lamentando o casamento de Nick - não sabemos ao certo. Na chuva, fumando um cigarro, Nick encontra June do lado de fora, desmaiada e coberta de sangue, e grita por ajuda. E parece que Nick encontrou June e a resgatou na hora certa: ela acorda em uma cama de hospital, uma nova e melhor auto-estima. "Você é durona, não é?", Ela fala com o bebê. “Eu não vou deixar você crescer neste lugar. Eu não farei isso. Você está me ouvindo? Eu vou tirar você daqui. Eu vou nos tirar daqui. Eu prometo."