The Handmaid's Tale tem seguidores leais, muitos dos quais a veem como um aviso severo e aterrorizante sobre a direção que o mundo está tomando. Outros vêem isso puramente como escapismo de ficção científica e não fazem uma correlação com a política atual - apesar de diálogos sobre "construir um muro", "imigrantes ilegais" e saudações a torturadores do Regime Militar.

Em entrevista para a Esquire, Max Minghella foi perguntado sobre o que poderia tornar as comparações inegáveis, o ator que interpreta Nick foi cauteloso: "Roupas vermelhas", evitando as conversas políticas que cercam a série.

Continua após a publicidade

"Eu acho que The Handmaid's Tale injustamente é puxada para isso e se torna quase como um carro-chefe do liberalismo. Eu não acho que isso seja exatamente sobre o que se propôs. Estou orgulhoso do fato de estar do lado certo da conversa. Mas sou alérgico ao ativismo no cinema. Acho que agora estamos em um lugar onde, e isso não é sobre The Handmaid's Tale, mas com outro trabalho, onde está quase sendo abraçado ou comemorado. O cinema didático, fui criado para acreditar, era o oposto de uma boa narrativa."

Margaret Atwood, a autora do livro que inspirou a série, porém, ressaltou várias vezes que os fatos de The Handmaid's Tale já aconteceram em algum lugar do mundo real: "Quando eu escrevi The Handmaid's Tale, nada entrou no livro que não estivesse na vida real em algum lugar e algum momento."