Quando The Handmaid's Tale estreou em 2017, a série foi vista como um aviso sobre rumos em que o mundo real estava tomando. Outros enxergam a produção puramente como escapismo de ficção científica e não fazem uma correlação com a política atual - apesar de diálogos sobre "construir um muro", "imigrantes ilegais" e saudações a torturadores do Regime Militar.

Em entrevista para a Esquire, Max Minghella foi perguntado sobre o que poderia tornar as comparações inegáveis, o ator que interpreta Nick foi cauteloso: "Roupas vermelhas", evitando as conversas políticas que cercam a série.

"Eu acho que The Handmaid's Tale injustamente é puxada para isso e se torna quase como um carro-chefe do liberalismo. Eu não acho que isso seja exatamente sobre o que se propôs. Estou orgulhoso do fato de estar do lado certo da conversa. Mas sou alérgico ao ativismo no cinema."

Margaret Atwood, a autora do livro que inspirou a série, porém, ressaltou várias vezes que os fatos de The Handmaid's Tale já aconteceram em algum lugar do mundo real: "Quando eu escrevi The Handmaid's Tale, nada entrou no livro que não estivesse na vida real em algum lugar e algum momento."